Uma das observações mais importantes que todo proprietário de um carro seminovo deve ter, para evitar dissabores e imprevistos, é com o óleo do motor. 

Afinal, a manutenção no motor de um óleo inadequado, fora do tempo de troca ou com o nível muito baixo, é extremamente prejudicial, podendo causar a sua fundição.

Para que você não fique na mão e com um enorme prejuízo, preparamos algumas dicas muito importantes. Continue a leitura!

Confira o óleo do motor regularmente

O óleo do motor é essencial para evitar o desgaste de peças e o superaquecimento do carro. Logo, é preciso ficar atento ao seu nível e a viscosidade que ele apresenta.

 Mas você sabe quando deve fazer isso? Na verdade, depende muito de como você utiliza o seu carro e em quais ambientes.

A melhor forma de garantir que o seu carro não terá problemas por falta de óleo é fazendo uma verificação sempre que você for abastecê-lo. Uma das principais causas de perda do líquido lubrificante é por meio de vazamentos. Assim que você perceber alguma anomalia, procure um especialista.

Verifique se ele está ruim ou é insuficiente

Sempre que você for checar o óleo, é muito importante prestar atenção ao nível correto, viscosidade e presença de partículas. Para isso, deixe o veículo em uma superfície plana e, com o motor frio, use a vareta de medição. Em muitos casos, é possível perceber pequenos grãos de metal — itens péssimos para o motor.

Verifique nas marcações da vareta se o nível está adequado. Se estiver no mínimo, faça a substituição e evite completar. Esfregue o óleo com os dedos à procura de partículas e veja também a viscosidade do material. Se ele estiver muito fino ou com pedaços, faça a troca. Realize manutenções preventivas, afinal, elas são a melhor forma de diminuir os gastos com o seu carro.

Faça a troca nos prazos corretos

O prazo de substituição do óleo do motor depende de algumas coisas — o tipo do material, como o carro é usado e em quais ambientes. A troca acontece a cada 10 mil quilômetros rodados ou após um ano de uso. 

Porém, de acordo com Silvio Riolfi Junior — especialista técnico da Chevron Lubrificantes —, quem roda menos de 5 quilômetros por viagem ou costuma enfrentar trânsito deve antecipá-la.

Nesses casos, é comum que se faça a troca com a metade do tempo indicado pelo fabricante. 

No caso do óleo mineral, a sua durabilidade é de apenas cinco mil quilômetros e, em situações como as citadas anteriormente, não deixe de fazer a substituição quando chegar à marca de 3 mil quilômetros rodados.

Utilize o óleo do motor recomendado pelo fabricante do veículo

Por mais que os óleos sintéticos sejam mais caros que as versões minerais, é muito importante utilizar o tipo correto. Se você não seguir as recomendações da montadora, os danos ao motor podem ser enormes e, na melhor das hipóteses, o custo da manutenção será alto. Em alguns casos, o reparo pode ser inviável.

Cada tipo de óleo tem características próprias e, ao desenvolver o motor do seu carro, as montadoras utilizam aquele que atende às especificações. 

Você encontra as informações sobre qual tipo usar no manual do proprietário do seu veículo e, em alguns casos, em etiquetas presentes no motor.

Não troque o óleo apenas pela coloração

Óleo escuro não quer dizer que ele não está em boas condições. Além de evitar o desgaste de componentes do motor e superaquecimento do veículo, ele serve para reter as impurezas das peças, por isso, tende a ficar escuro. 

Só faça a troca se perceber que ele está fino, com muitos resíduos ou borras.

Percebeu como o óleo do motor é importante para manter o seu carro sempre funcionando bem?

Não deixe de seguir as nossas dicas, evite desgastes prematuros nas peças e, até mesmo, a fundição do propulsor. 

Se você notar qualquer sinal de problemas, não deixe para resolver depois, afinal, pode ser tarde demais.

As dicas foram interessantes e úteis para você? Então, que tal compartilhar com seus amigos nas redes sociais? Talvez eles tenham as mesmas dúvidas que você!